Você é especial para Deus

Você é Especial para Deus

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

HUMILDADE

A Humildade
Uzias tinha somente 16 anos quando seu pai foi assassinado e ele subitamente se tornou rei de Judá, no oitavo século antes de Cristo. A história de seu reinado, que é registrada em 2 Crônicas 26, ensina uma lição poderosa sobre a importância da humildade. Uzias começou bem. Ele respeitava o Senhor e sua palavra, e Deus o abençoou abundantemente. O reino se expandiu e o rei fiel conseguiu dominar seus inimigos de todos os lados. Sua reputação se espalhou a outros países. Uzias se fortaleceu.
Então, tudo mudou. "Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração para a sua própria ruína, e cometeu transgressões contra o Senhor, seu Deus, porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso" (2 Crônicas 26:16). Uzias era um homem especialmente escolhido por Deus para conduzir seu povo. Durante muitos anos, Uzias serviu o Senhor fielmente. Porém não estava autorizado a entrar no templo para queimar incenso. Esse papel estava reservado para outros homens escolhidos por Deus, os sacerdotes, que serviam no templo. Uzias, não estando mais contente com o desempenho do papel que Deus lhe havia dado, tentou assumir uma função extra e foi fortemente repreendido por seu erro.
O sacerdote Azarias e 80 outros sacerdotes seguiram Uzias até o templo e desafiaram seu ato presunçoso. Uzias enraiveceu-se e Deus respondeu imediatamente ao seu erro. O rei ficou leproso ali mesmo no templo diante dos olhos dos sacerdotes. Eles imediatamente o atiraram fora do templo, e Uzias correu da casa de Deus, percebendo que o Senhor tinha punido sua arrogância. Seu filho assumiu os negócios do Estado e deixou o leproso Uzias isolado em sua casa pelo resto de sua vida. A vida abençoada de um grande homem foi arruinada por um ato de desobediência. Uzias, como o primeiro rei de Israel (veja Samuel 15:17-23), foi derrubado por seu próprio orgulho. Humildade: Fundamental para nossa Comunhão com Deus
Quando Jesus pregou o sermão que define o caráter do verdadeiro discípulo, suas palavras iniciais foram diretas ao coração: "Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5:3). Ele continuou a pregar durante mais três capítulos, mas muitos ouvintes não o ouviram porque nunca passaram da linha de partida. Mesmo hoje, a maior parte da mensagem do evangelho cai em ouvidos surdos de homens e mulheres arrogantes que não querem mesmo reconhecer a posição de Jesus como Senhor.
Mas Jesus não reduziu os padrões. Ele não abriu uma porta extra para entrarem os arrogantes ou os "quase" humildes. Ele manteve intacto o seu requisito fundamental porque ele reflete a exigência eterna de Deus. Deus nunca aceitou o homem cheio de orgulho que pensava fazer as coisas a seu próprio modo. Ao contrário de toda a sabedoria dos homens carnais, tendentes a adquirir poder e posição, Deus aceita exclusivamente os humildes. Uma geração depois de Uzias, o profeta Miquéias pegou perfeitamente a idéia quando ele citou as palavras de Deus: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus" (Miquéias 6:8). As Escrituras deixam perfeitamente claro que não há outra maneira de caminhar com Deus. Ou andamos humildemente com nosso Deus, ou não andamos de modo nenhum com ele!
Jesus andou no meio de homens carnais e enfrentou tremendo desafio. Como poderia ele capturar seus corações para moldá-los como os servos humildes que o Pai quer? Não foi uma tarefa fácil. Ele falava freqüentemente de humildade, e mostrava em sua vida de serviço o que significa elevar os outros acima de nós mesmos. Quem poderia exemplificar melhor a humildade voluntária do que o próprio Deus, que deixou sua habitação celestial para servir e mesmo morrer pelos homens pecadores? (Esta é a essência do apelo irresistível de Paulo em Filipenses 2:3-8).
Dois exemplos mostram claramente como Jesus ressaltava a humildade para seus apóstolos. O primeiro está em Mateus 18:1-4. Os apóstolos freqüentemente disputavam entre si sobre a grandeza. Dois deles uma vez foram tão ousados a ponto de pedir que fossem colocados acima de seus colegas no reino. Jesus respondeu à atitude deles chamando uma criança. Enquanto estes homens crescidos olhavam, Jesus começou a pregar um sermão memorável: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus" (Mateus 18:3-4).
O segundo exemplo, ainda mais tocante, é registrado em João 13:1-17. Quando se preparavam para partilhar a refeição da Páscoa, Jesus aproveitou o momento para ensinar uma lição necessária. Os apóstolos jamais esqueceriam esta noite, e Jesus não perdeu a oportunidade para ensinar. Ele tomou uma toalha e água e foi, de discípulo em discípulo, lavando seus pés. Isto era, por costume, serviço dos servos mais humildes, mas aqui o Criador do universo estava se humilhando diante de simples galileus. Quando terminou, ele voltou-se para os apóstolos e perguntou? "Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais de Mestre e do Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas cousas, bem-aventurados sois se as praticardes" (João 13:12-17).
Não é de se admirar que outros homens inspirados falassem da importância da humildade. Tiago disse: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugir de vós... Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Tiago 4:6-10).
Como a Arrogância Impede a Salvação
Podemos tirar algumas conclusões claras e importantes do ensinamento da Bíblia, mostrando por que a falta de humildade impede a salvação. Considere como o orgulho é absolutamente oposto às qualidades e comportamentos que Deus quer que demonstremos.
Sem humildade, não serviremos outros como deveríamos, porque aqueles que são arrogantes e egoístas querem ser servidos, e não servir.
Sem humildade, não seremos seguidores. Os orgulhosos querem ser chefes e cobiçam a posição e a influência de outros. Este foi o problema que Arão e Miriã tiveram em Números 12, e o mesmo pecado que custou as vidas de quase 15.000 pessoas, em Números 16.
Sem humildade não buscaremos realmente a verdade. O homem orgulhoso pensa que já conhece as respostas, e não quer depender de quem quer que seja, nem mesmo do próprio Deus. A arrogância também impede nosso entendimento da verdade. Se não queremos admitir a necessidade de mudança, ou não queremos aceitar o fato que alguma outra pessoa sabe mais do que nós, nosso orgulho será um bloqueio fatal para o estudo eficaz da Bíblia.
Sem humildade, não reconheceremos nossos próprios defeitos. Somos até capazes de enganar nossos próprios corações para não vermos nosso próprio pecado. Saul fez isto quando defendeu sua desobediência na batalha contra os amalequitas. Ele argumentou que tinha obedecido o Senhor e que o povo tinha errado (1 Samuel 15:20-21). Deus não aceitou esta desculpa esfarrapada, e não aceita a nossa.
Um outro problema relacionado com a arrogância é a dificuldade em aceitar a correção. Provérbios 15:31-33 mostra a conseqüência de tal orgulho: "Os ouvidos que atendem à repreensão salutar no meio dos sábios têm a sua morada. O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento. O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra." Provérbios 12:1 é mais direto: "Quem ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é estúpido."
O outro lado deste problema é que a pessoa arrogante também não perdoa o erro dos outros. O orgulho é inerentemente egoísta, e nos torna facilmente ofendidos e lentos a perdoar. Isto cria uma tremenda barreira para a salvação. Jesus ensinou claramente que a pessoa que não perdoa não será perdoada por Deus (Mateus 6:12,14-15).
A última linha é muito clara. Se não aprendemos como ser humildes, não entraremos no céu. Deus rejeita os orgulhosos e exalta os humildes (Tiago 4:6,10).
Como desenvolver a humildade
Uma vez que a humildade é obviamente essencial à nossa salvação, deveremos estar preocupados em acrescentar esta qualidade a nossas vidas. Aqui estão umas poucas sugestões simples que nos ajudarão:
Devemos procurar o melhor nos outros, e buscar servir os outros como Jesus fez (Romanos 12:10; Efésios 4:2-3; Filipenses 2:3-4).
Não devemos pensar que somos importantes (Lucas 17:10). Cada um deve usar sua capacidade, porém não devemos pensar que somos melhores do que outros (Romanos 12:3-8).
Não devemos esperar que outros nos humilhem. A chave da obediência é nossa humildade voluntária (Tiago 4:10), não a humilhação forçada.
Sempre que estivermos tentados a pensar que somos grandes e importantes, devemos parar para contemplar a grandeza e a majestade de Deus. Comparados com o Criador e Sustentador do Universo, somos débeis e insignificantes. O Salmo 8, especialmente nos versículos 3, 4 e 10, nos faz descer ao nosso tamanho rapidamente!
"Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Tiago 4:10).

Viver para Deus

Viver para Deus
Dominique Voillaume é para a maioria de nós um completo desconhecido, um ser anónimo, um nome estranho. Para mim, também o era, até conhecer um pouco da sua história de vida através das palavras de Brennan Manning.
Brennan Manning conviveu muito de perto com Dominque, viveu e partilhou existência comunitária com ele. A forma como ele descreve o modo de vida, a maneira de ser, a capacidade de amar e doar-se de Dominique não nos pode deixar indiferentes perante o seu exemplo de serviço a Deus e ao próximo; o seu testemunho simples de fidelidade ao amor de Deus.
Brennan Manning diz: "Dominique Voillaume influenciou a minha vida como poucas pessoas fizeram...". Apesar de não conhecer pessoalmente Dominique, posso afirmar que o pouco que conheço do seu testemunho de vida influenciou profundamente a minha maneira de olhar e compreender o mundo, as pessoas, o perdão, o amor, o Evangelho...
Eis uma forma verdadeira, autêntica, simples, despojada, desinteressada e honesta de viver o Evangelho, de obedecer ao mandamento essencial que o Mestre Jesus nos deixou: «O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.» (João 15:12)
«Dominique Voillaume influenciou a minha vida como poucas pessoas fizeram. Certa manhã de ano novo em Saint-Remy, na França, sete de nós na comunidade dos Irmãozinhos de Jesus estávamos sentados ao redor de uma mesa numa antiga casa de pedra. Estávamos vivendo uma vida contemplativa e sem clausura entre os pobres, tendo os dias devotados ao trabalho manual e as noites envolvidas em silêncio e oração.
A mesa do café da manhã ganhou ânimo quando a nossa conversa direccionou-se para o nosso ofício diário. Um irmão alemão observou que o nosso salário estava abaixo do mínimo (sessenta centavos por hora). Comentei que os nossos empregadores nunca eram vistos na igreja da paróquia no domingo de manhã. Um irmão francês sugeriu que isso demonstrava hipocrisia. Um irmão espanhol disse que eles eram grosseiros e gananciosos. A tonalidade foi tornando-se mais cáustica e as salvas mais inclementes. Concluímos que os nossos patrões avarentos eram cretinos, mesquinhos e egocêntricos, que dormiam o domingo inteiro e jamais alçavam a mente em acção de graças a Deus.
Dominique estava sentado na ponta da mesa. Ao longo de toda a nossa discussão ele não havia aberto a boca. Olhei de relance para a ponta da mesa e vi lágrimas rolando ao longo das suas faces.
- Qual é o problema, Dominique? - perguntei.
A sua voz era quase inaudível. Tudo o que ele disse foi:
- Ils ne comprennent pas.
Eles não entendem.
Quantas vezes desde aquela manhã de ano novo essa única frase foi capaz de transformar o meu ressentimento em compaixão?
Quantas vezes tenho relido a história de paixão de Jesus nos evangelhos através dos olhos de Dominique Voillaume, visto Jesus nos espasmos da agonia da morte, espancado e intimidado, flagelado e cuspido, dizendo: "Pai, perdoa-os, ils ne comprennent pas".
No ano seguinte, Dominique, um sujeito esguio e musculoso de um metro e noventa de altura, sempre usando uma boina azul-marinho, descobriu aos 54 anos que estava a morrer de um cancro inoperável. Com a permissão da comunidade ele mudou-se para uma vizinhança pobre de Paris e começou a trabalhar como guarda nocturno numa fábrica. Voltando para casa todas as manhãs às oito ele ia diretamente para um parquezinho no lado oposto da rua em que vivia e sentava-se num banco de madeira. Vadiando pelo parque havia marginais - vagabundos, bêbados e fracassados, velhos sujos que olhavam provocativamente as mulheres que passavam.
Dominique nunca os criticava, censurava ou repreendia. Ele ria, contava histórias, dividia os doces que trazia, aceitava-os como eram. Por viver tanto tempo do seu santuário interior ele transmitia uma paz, um sereno senso de autodomínio e hospitalidade de coração que levava os jovens cínicos e velhos derrotados a gravitarem ao redor dele como ovos ao redor do bacon. O seu testemunho simples consistia em aceitar os outros como eram sem fazer perguntas e permitindo que eles se sentissem em casa no seu coração. Dominique foi a pessoa menos incriminatória que jamais conheci. Ele amava com o coração de Jesus Cristo»
Certa manhã Dominique deixou de aparecer no seu banco no parque. Os homens ficaram preocupados. Poucas horas depois ele foi encontrado morto na sua modesta habitação. Morreu na obscuridade de um cortiço parisiense.
Dominique Voillaume nunca tentou impressionar ninguém, nunca se perguntou se a sua vida era útil ou o seu testemunho significativo. Nunca sentiu que tinha de fazer algo grande para Deus.
O que ele de fato fez foi manter um diário. Foi encontrado pouco depois da sua morte na mesa-de-cabeceira junto da sua cama.
A sua última entrada é uma das coisas mais espantosas que já li:
«Tudo o que não é amor de Deus não tem sentido para mim. Posso honestamente dizer que não tenho interesse em coisa alguma que não seja o amor de Deus que está em Cristo Jesus. Se Deus quiser, a minha vida será inútil pela minha palavra e o meu testemunho. Se Ele quiser, a minha vida dará fruto através das minhas orações e sacrifícios. Mas a utilidade da minha vida é preocupação dEle, não minha. Seria indecente da minha parte preocupar-me com isso.»
Em Dominique Voillaume vi a realidade da vida vivida integralmente para Deus e para os outros. Depois de uma noite inteira de vigília de oração por parte dos seus amigos, ele foi enterrado numa caixa de pinho sem nenhum adorno no quintal da casa dos Irmãozinhos em Saint-Remy. Mais de sete mil pessoas de toda a Europa juntaram-se para presenciar o seu funeral.

Texto enviado gentilmente por Sammis Reachers para publicação no portal Crentes.net.
Autor: Brennan Manning, no livro "O Evangelho Maltrapilho.

Análise do Olhar Humano

Alguns especialistas em astronomia falam que quando as pessoas estão passando por algum problema na vida, por exemplo desemprego, problemas de saúde ou familiar essas pessoas tem uma tendencia de levantar a cabeça e olhar o céu , fora isso muitos nem lembram que exista estrelas, Sol , nuvens e lua. É muito interessante o pensamento destes profissionais pois eles enxergam isso como fator lógica, mais pra mim o toque de fraqueza humana é evidente pois a dependencia do homem para com Deus é indiscutivel, apesar de ver tanta gente esquecendo que quando acorda de uma noite de sono é presenteado pelo Grande Favor de Deus ao contemplar o nascer do Sol. A Biblia diz que quem é da terra busca as coisa terrenais mais quem é do Céu busca as Celestias. Com isso não esqueçamos que em qualquer situação o nosso Socorro vem do Alto.

Pr Edilson Veras

Cuidados de um Pastor

Amo e me preocupo com os que estão perto de mim, para que os distantes se aproximem.

Amar é preciso

"Não se Ama por ser fácil
Ama-se porque é preciso."

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O Lucro que vem do Risco.

" Sem risco, não há lucro, e não ponha todos os ovos na mesma cesta." (Harry Markowitz)


Você tem coragem de se arriscar nos negócios ?

Pr edilson Veras