Você é especial para Deus

Você é Especial para Deus

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Dinheirinho Extra

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Fernando Pessoa

Conformar-se é submeter-se e vencer é conformar-se, ser vencido. Por isso toda a vitória é uma grosseria. Os vencedores perdem sempre todas as qualidades de desalento com o presente que os levaram à luta que lhes deu a vitória. Ficam satisfeitos, e satisfeito só pode estar aquele que se conforma, que não tem a mentalidade do vencedor. Vence só quem nunca consegue.

Fernando Pessoa

Construir Amigos

Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la.

Augusto Cury

Como evitar uma discussão

A única forma de vencer uma discussão é evitá-la.

Dale Carnegie

LUTE SEMPRE

O importante não é vencer todos os dias, mas lutar sempre.

Waldemar Valle Martins

COMO PINTAM O AMOR

O amor pintam-no cego e com asas; cego para não ver os obstáculos; com asas para os transpor.

Jacinto Benavente y Martinez

O poder do sorriso

Quem quiser vencer na vida deve fazer como os seus sábios: mesmo com a alma partida, ter um sorriso nos lábios.

Dinamor

VENCENDO OS OBSTÁCULOS

VENCENDO OBSTÁCULOS



ESTÍMULO NA ADVERSIDADE



Um médico jovem, recentemente diplomado, com uma boa carreira pela frente, foi repentinamente ferido de cegueira total. Foi um golpe tremendo para o vigor jovem e com todas as promessas de uma vida folgada e esperança de velhice abastada.

Poderia se imaginar que isso lhe teria abatido o ânimo e levado ao pessimismo. Nada disso. Ele se manteve superior à sua terrível calamidade. Não se pôs a questionar da justiça de sua sorte cruel ou a acusar a Providência.

"Ó Deus", orou ele, "a Ti consagro o talento da minha cegueira." Como Jacó, lutou pela bênção e, recebendo-a, tornou-se, mais tarde, o inventor do alfabeto para os cegos.

O talento da cegueira que consagrara a Deus tornou-se o portão pelo qual milhares ingressaram numa vida mais ampla.

– A. Bernard Webber.



NÃO SE PREOCUPE!

S. Mat. 6:34



Conta Gene Bartlett a história de um relógio que contraíra o mau costume de ficar ansioso. Um dia, conta a parábola, o relógio começou a pensar no trabalho que tinha de fazer durante o ano seguinte: "Se eu tiquetaquear duas vezes por secundo, isto quer dizer que preciso tiquetaquear 120 vezes cada minuto", calculou o relógio. "No decurso de uma hora, eu preciso tiquetaquear 7.200 vezes, e durante 24 horas do dia, 162.800 vezes. Ora, num ano eu preciso tiquetaquear 63 milhões de vezes, e em dez anos, 630 milhões de vezes."

A essa altura, imaginando a enorme soma de trabalho diante de si, o relógio teve um colapso ocasionado pela ansiedade e a exaustão nervosa.

Felizmente, ele teve uma filosófica mudança de espírito, de modo que, ao recuperar as forças, reconsiderou cuidadosamente todo o problema. Como resultado de suas cogitações, concluiu que, se bem que ele não tivesse a força de fazer o trabalho de dez anos de uma vez, teria forças para fazer um tique-taque de cada vez. Assim se pôs a fazer, e nessa base trabalhou muito bem por 25 anos.



RESIGNAÇÃO



Por ocasião do rompimento da Paz de Amiens, disse Napoleão ao Lord Withworth:

– Farei um ataque à Inglaterra!

– Isso é com o senhor – foi a resposta dada.

– Aniquilarei o senhor – vociferou o Cônsul.

– Ah! Isso é com o senhor – foi a calma e nobre resposta do representante de um grande povo. – 6.000 Sermon Illustrations.



QUEM É O SENHOR?



Conta-se que um estranho entrou certa vez numa catedral da Áustria, dirigindo-se para o órgão, onde um jovem, com dificuldade, procurava interpretar certa composição. Ecoavam acordes dissonantes na catedral, causando impressão desagradável. O estranho pediu que lhe permitisse tocar. Indignado, o jovem não lhe deu ouvidos, e prosseguia com a execução falha. Insistiu o estranho até que o jovem perguntou impaciente:

– Mas quem é o senhor?

– João Sebastião Bach – foi a resposta cheia de dignidade.

Envergonhado, o aprendiz se desculpou e cedeu o lugar ao grande mestre, a cujo toque a catedral se encheu de uma melodia quase celeste.

Há muito que nossa vida tela sido um alvoroço de acordes, harpejos e trinados executados sem plano, numa dissonância que faz chorar os anjos. Não haveremos de entregá-la ao Mestre dos mestres para que dela tire um hino de perfeito louvor?

Muitos há que procuram justificar a desarmonia deprimente de sua vida, atribuindo-a às circunstâncias. Dizem que se tivessem melhores oportunidades, então sim, seus talentos escondidos haveriam de brilhar. Porém nas condições atuais ninguém daria valor a seus esforços, e então concluem que não vale a pena tentar. Culpam os pais, os amigos, a sociedade, por sua falta de êxito, quando a culpa não é de ninguém senão deles mesmos.



"GRANDES COISAS O SENHOR TEM FEITO"



Conta-se a história de um homem que fora forte e sadio, até que aos 40 anos foi atacado de artritismo. Ele era vendedor, e continuou a viajar, não obstante suas dores e sofrimento. Cobriu dezesseis Estados em suas viagens e isto lhe foi excessivamente difícil. As juntas de seus pés e dedos ficaram horrivelmente inchadas. Sua esposa saiu com ele numa de suas viagens e descreveu quão impressionante era vê-lo claudicar pelas ruas, queixando-se por não ser capaz de dar um passo sem dor.

"De súbito", escreveu ela "um jovem de uns trinta anos passou por nós, assobiando alegremente. Ao passar, notei, para espanto meu, que em lugar das mãos ele tinha apenas cotos. Chamei a atenção de meu marido para isto. Ali estava um jovem com toda uma existência pela frente, que embora tivesse por mãos apenas dois cotos, no entanto era feliz. Assim meu esposo cobrou ânimo, e disse: ‘Nunca mais me queixarei.’

“E de fato não se lamentou mais. Ele tem tido flebite, gangrena, e perdeu a visão de um olho. Faz três semanas sofreu uma intervenção cirúrgica; está com aneurisma da aorta e tem o fígado crescido. Seus dedos estão de tal maneira tortos que ele não consegue vestir a camisa. Mas sente-se feliz e vitorioso. Nunca mais se queixou. Quando o jovem da ambulância o depositou em sua cadeira, ele se voltou para mim, e disse: ‘Tenho-me enobrecido nesta enfermidade. Deus tem sido bom para mim’.”



QUANDO LÁGRIMAS SE TORNAM PÉROLAS

Sal. 84:5, 6



O Salmo 84 tem sido chamado a "A Pérola dos Salmos".

Se nos lembrarmos de como são feitas as pérolas, a analogia assume significado mais belo ainda. Esse Salmo revela as tribulações e angústias da peregrinação pelo deserto. Expulso de seu lar, do culto no templo, de sua herança, Davi ainda como que ouvia o eco dos sinos da igreja no coração. Embora caçado como animal, todavia era ainda filho de Deus e almejava o privilégio de voltar a adorar na casa do Senhor.

Inveja mesmo as aves, assim como os que podem adorar a Deus no templo. Seu coração clamava a Deus, o Deus vivo. Mas aqueles incidentes do exílio, que lhe dilaceravam o coração, extraíram-lhe da alma essa "Pérola dos Salmos". Ele tornou suas lágrimas um motivo de beleza!

Como sabemos, a pérola é produzida na ostra pela intromissão de um corpo estranho, um cisco qualquer, que fere o animálculo. Para defender-se, a ostra segrega um líquido que circunda o corpo estranho, e que mais tarde se solidifica: é a pérola.



VENCENDO OBSTATÁCULOS

II Cor. 10:10



É uma coisa verdadeiramente notável e bela considerar quantos dos eleitos da raça humana, os conquistadores de fama imortal, iniciaram a sua carreira com severos obstáculos.

Homero e Milton eram totalmente cegos.

Beethoven era surdo – tão surdo que não podia ouvir o ribombar do trovão, no entanto, fez de sua alma a música mais grandiosa já expressa.

Alexandre, o Grande, era corcunda e em idênticas circunstâncias Alexandre Pope.

De S. Crisóstomo é dito que apesar de ser tão baixinho chegou a "tocar nas estrelas"; comparados a ele em estatura estão Horácio, Nelson e Napoleão Bonaparte.

Shakespeare com o seu próprio testemunho diz ter sido um coxo; Scott, Byron, Kelvin e Epiceltus também se acham na mesma classe.

– Dr. David Smith no British Weekly.



"INVOCA-ME"

Sal. 91:15



Um jovem ambicioso aceitou um emprego em uma grande fábrica. Tudo foi bem na primeira manhã, mas pouco depois do almoço a máquina com que ele trabalhava começou a fazer estranho ruído. Por vários minutos o novo e juvenil empregado fez oficiosamente este e aquele arranjo, apertou um parafuso aqui e outro ali, e usou generosamente o lubrificante. O estranho ruído porém continuava.

Demasiado orgulhoso para reconhecer que era deficiente na habilidade mecânica, o rapaz desligou a máquina. Fez várias tolices com uma chave inglesa, depois ligou a chave novamente, esperançoso. A máquina se recusou a trabalhar. Suando de tensão nervosa, continuou seus esforços de reparação, mas sem nenhum resultado.

A essa altura, apareceu o mestre. Acanhado, o novo empregado explicou o caso do ruído, e tentou defender suas tentativas de consertar a máquina. Encolhendo os ombros, terminou seu discurso assim: "Afinal, fiz o que pude." "Jovem", respondeu o experimentado mestre, "aqui, fazer o melhor é mandar me chamar!"

A maioria de nós tem tido experiências semelhantes. Temos lutado em nossa força humana com problemas para os quais nos havemos demonstrado incapazes. Afinal, impotentes, olhamos ao redor para sentir o Mestre a contemplar-nos, e dizendo: "Invoca-Me no dia da angústia. Eu te livrarei."



FAZER O IMPOSSÍVEL



Um dos maiores obstáculos à consecução é a atitude mental que diz: "Temo não poder; acho que vou fracassar." Mas os que fazem grandes coisas são os que crêem que as idéias de valor podem ser transformadas em ações.

Um dia, antes de um seriado jogo mundial, Lou Gehrig, ex-campeão do time de baseball nova-iorquino, visitou um hospital de crianças aleijadas. Enquanto ele ia de cama em cama, dizia aos pequeninos doentes: "Vocês poderão fazer qualquer coisa, uma vez que ponham nisso todo o coração!"

Um garotinho, pensando mais acerca do próximo jogo que na mensagem de Gehrig, olhou ao rosto do afamado jogador, e pediu: "Por favor, marque duas vezes a meta hoje." O grande jogador, não querendo decepcionar o menino, e sentindo o repto de sua própria mensagem de fé, respondeu: "Muito bem, marcarei duas vezes a meta, se você me disser que há de andar." O rapazinho aleijado concordou, e apertaram-se as mãos. Naquela tarde Gehrig marcou duas vezes a meta.

Anos mais tarde, um jovem alto e de boa aparência deteve o campeão ianque quando ele entrava no estádio uma tarde. Ele perguntou: "Lembra-se de mim?" Gehrig confessou que não. "Bem, então olhe. Eu posso andar!" A fé triunfara.



NÃO DESANIMAR!



Abraão Lincoln também experimentou muito de derrota antes de seu triunfo final. Se bem que recebesse muitos reveses ao lutar por ir avante, não desistiu. Considerem esta lista de retrocessos, entremeados de êxito:

1. Perdeu o emprego em 1832.

2. Foi derrotado na legislatura de Illinois em 1834.

3. Fracassou nos negócios em 1833.

4. Eleito para a câmara estadual em 1834.

5. Morreu a eleita do seu coração em 1835.

6. Sofreu de esgotamento nervoso em 1836.

7. Derrotado para orador da legislatura de Illinois em 1838.

8. Derrotado na indicação para o Congresso em 1843.

9. Eleito para o Congresso em 1846.

10. Perdeu a reindicação em 1848.

11. Rejeitado para importante cargo oficial em 1849.

12. Derrotado para o Senado em 1854.

13. Derrotado para indicação como vice-presidente em 1856.

14. Novamente derrotado para o Senado em 1858.

15. Eleito presidente em 1861.

Todos nós temos experimentado derrotas, especialmente em nossa luta contra o pecado. Mas embora tenhamos fracassado muitas vezes, não devemos desistir. Como nosso Salvador, podemos vencer. Podemos participar do triunfo final, quando o Rei dos reis terá posto "na Terra o direito".



COISA ALGUMA DEMASIADO DIFÍCIL PARA DEUS

Jer. 32:17



Muitos anos atrás, dois estranhos se achavam numa rua de Plymouth, na Inglaterra. Era meia-noite, e o grande relógio da cidade soava as horas. Onze. Doze. Treze! Os dois homens discutiram o esquisito fenômeno por um momento, depois foi cada um para sua direção.

Várias semanas depois, o capitão Jarvis, um dos homens, despertou de manhã cedo, com a forte impressão de que devia fazer alguma coisa. Levantou, vestiu-se e desceu as escadas. Diante da porta, o soldado que o servia estava com o cavalo selado e pronto para montar. Intrigado, o capitão Jarvis montou e afastou-se. Não tinha idéia quanto ao lugar a que devia ir, nem por que, de modo que afrouxou as rédeas no pescoço do animal, deixando seguir para onde quisesse.

No lugar de embarque, o barqueiro estava pronto para atender passageiros. Sentira-se impressionado de ser necessário ali. Do outro lado do rio, montou e prosseguiu. Numa das maiores cidades, perguntou se havia algo especial ali, e lhe foi dito que um homem estava sendo julgado por crime de homicídio.

Dirigindo-se apressadamente para o tribunal, o capitão entrou justamente quando o juiz perguntava ao prisioneiro:

– Tem você alguma coisa a alegar em seu favor qualquer coisa?

– Não tenho nada a dizer, senhor, senão que sou inocente.

E contou então a história do relógio que batera treze horas em vez de doze e como outro homem observava esse fato além dele.

– Esse homem poderia provar que eu estava ali (no próprio momento em que foi cometido o homicídio), mas é um caso desesperado. Como o poderia eu encontrar?

– Estou aqui! Estou aqui! – exclamou o Capitão Jarvis.

E contou a notável cadeia de acontecimentos que o haviam levado ao tribunal, e confirmou a história contada pelo homem acusado. Este foi posto em liberdade.



SEMPRE AVANTE, CRENTES

Jer. 50:22



Um dos hinos mais usados nas igrejas cristãs é "Sempre avante, crentes".

Este hino foi composto pelo Rev. Sabine Baring Gould, conhecido escritor que faleceu no Senhor em Lew Frenchard, North Devon, Inglaterra, no dia 2 de janeiro de 1924.

A vida de Baring esteve sempre repleta de acidentes.

A sua carreira foi muito variada, tendo sido pároco, proprietário de terras, senhor de feudos, estudante e escritor.

Não existe outro escritor que tenha escrito mais obras das que se acham no Museu Britânico. Um total de 140 livros constitui a sua produção literária. Foi um ardente sacerdote e sempre que se lhe oferecia oportunidade jamais recusava um debate sobre teologia.

O relato seguinte é dado acerca do famoso hino "Sempre avante, crentes". Foi escrito em 1865, quando o autor era pároco do Colégio de Harburg Bridge. Planejou-se um festival a ser realizado em Whitsuntide. O caminho que deveriam seguir era extenso e tomava-se necessário atravessar uma longa montanha. O pároco, sabendo desta fatigante caminhada, desejou tornar mais suave os passos dos que iriam, com uma música de marcha. Porém, não achando nenhuma que servisse, passou a noite acordado e compôs esse belo hino.



AJUNTAR OS FRAGMENTOS



Faz alguns anos trabalhava na Itália um grande artista em mosaicos. Ele tinha um jovem aprendiz que limpava e varria o estúdio. O rapaz notou quantos cacos de vidro e pedra eram atirados ao chão e varridos para o lixo, e pediu ao seu mestre permissão para recolhê-los. Alguns meses mais tarde o mestre surpreendeu-se ao ver, escondida num depósito, uma bela obra de mosaico, executada pelo rapaz com os fragmentos atirados fora.

Assim devemos nós ajuntar os fragmentos de nosso tempo, conhecimento, oportunidades etc., e reuni-los num mosaico vivo de utilidade para outros e para glória de Cristo.



EXECUTANDO.. .



Alexandre, o Grande, acha que o reino de seu pai Filipe é pequeno e sai para conquistar o mundo, e consegue-o.

Colombo, falando de sua convicção de que o mundo era um globo, recebe os escárnios dos que não lhe davam ouvidos e entre os próprios tripulantes das naus descobridoras havia quem não acreditasse no próprio chefe. Ele continua no seu caminho um tanto obscuro e dá a todos o Novo Mundo.

Stephenson, o inventor da aplicação do vapor, é escarnecido por todos, sendo até considerado como louco; mas revoluciona a viação e facilita o intercâmbio mundial.

Fulton, o inventor do navio a vapor, é objeto de zombaria, mas prossegue e faz com que as águas sejam singradas com mais rapidez.

Bartolomeu de Gusmão prevê a aviação e consegue levantar-se num aeróstato.

Santos Dumont põe freios ao aeroplano, dando três voltas ao redor da torre Eiffel.



VALOR PESSOAL

Mat. 6:26



Anos atrás, um bizarro vaso suíço, de cerca de 30 cm de altura, foi oferecido em leilão. O leiloeiro não contou a história do vaso, mas só chamou a atenção ao fato de ele datar de 1763 A.D. Sua beleza lhe proclamava a genuinidade. Era dado lance após lance, até que foi atingido o preço de 20.000 dólares. E por esse fabuloso valor foi vendido.

Todavia, pensem nisto: esse objeto de genuína antigüidade fora uma vez apenas um bloco de argila comum. Que lhe dera tanto valor? O labor e a habilidade do artista que o moldara com muito cuidado e paciência.

Assim diz a Escritura: "Mas agora, ó Senhor, Tu és nosso Pai; nós o barro, e Tu o nosso oleiro; e todos nós obra das Tuas mãos." Isa. 64:8. É a mão-de-obra divina em nossa vida que nos faz de valor.





DESÂNIMO



Consoante uma fábula antiga, Satanás um dia fez uma liqüidação, oferecendo à venda suas ferramentas. Estas se achavam expostas, trazendo cada uma seu rótulo: Ódio, inveja, malícia, ciúmes, doença, desespero, crime, etc. Um pouco à parte, encontrava-se uma ferramenta de aspecto inocente, em forma de cunha, com o rótulo: "Desânimo".

Estava já muito gasta, mas tinha marcado um preço muito mais alto que as outras, mostrando que era objeto de estimação.

Quando lhe perguntaram a razão de tão alto preço, Satanás respondeu:

"Esta ferramenta é a que eu uso com mais facilidade e mais eficazmente do que qualquer das outras, porque poucas pessoas sabem que ela me pertence. Com ela abro portas que não consigo abrir com outras; e uma vez dentro, posso usar qualquer ferramenta que eu escolha."



NÃO TEMAS



"O desânimo é o anestésico que o diabo vos dá antes de vos tirar o coração." "Desalento é pecado."

Dizia João Wesley que aborrecia tanto o desanimar-se quanto praguejar ou jurar. Um cristão nunca devia desalentar-se.

Um rapazinho viu num jornal o anúncio "Precisa-se de um rapaz". Precisava daquele trabalho. Às 8 horas da manhã seguinte, lá estava ele na loja. Encontrou, porém, vinte outros rapazes na fila diante da porta. Desanimou-se?

Voltou para casa queixando-se: "Que oportunidade tem hoje um rapaz? Vinte para um emprego!? Não, aquele jovenzinho, não! Coisa alguma lhe podia extinguir a chama no coração. Que fez ele? Escreveu apressadamente um bilhete; correu depressa até à frente, e passou-o ao secretário, dizendo:

– Quer ter a bondade de entregá-lo ao Chefe imediatamente? É muito importante que ele receba esta mensagem quanto antes."

Seu entusiasmo foi comunicativo. O secretário foi ter com o chefe, e disse:

– Há lá fora um rapazinho que diz ser muito importante que o senhor leia isto imediatamente.

Ele recebeu o bilhete, abriu-o e ali viu na caligrafia de um menino, estas palavras: "Sou o vigésimo garoto da fila. Não tome nenhuma decisão enquanto não me vir."

O chefe sorriu, releu, e levantou-se depois, dizendo:

– Gostarei de ver um rapaz assim. Não se desanimou com vinte outros em sua frente. Tem iniciativa.

Foi à porta da frente e começou a contar até vinte e um. E o número vinte e um obteve o emprego!

O QUE É SER UM COACHING

A palavra Coaching foi utilizada pela primeira vez para designar uma “carruagem de quatro rodas”. A relação existente é a de que o Coaching empresarial leva alguém a algum lugar. Este processo é focado na liberação do potencial da pessoa (ou do coachee), de modo que maximize seu desempenho tanto na vida pessoal como na profissional.
O trabalho inicia-se pela definição dos objetivos visados pelo coachee, que podem abranger áreas diversas. Estipuladas as metas, é feita uma avaliação da situação atual da pessoa, de forma que ela mesma reconheça e defina todos os seus pontos fortes e fracos, o que possibilitará que ela desenvolva ações para destacar suas qualidades e superar seus defeitos. Da mesma forma que é preciso se auto-conhecer, o coachee deve ser capaz de compreender o ambiente no qual está inserido, analisando todas as suas opções e ponderando as suas oportunidades e ameaças. A última avaliação a ser feita é em relação ao interesse e à vontade do coachee atingir a sua meta. Assim, ele poderá traçar planos de ação, que são pequenos objetivos desenvolvidos para liderar o alcance de um objetivo maior.
O processo de Coaching não é simples, e são poucas as pessoas que conseguem seguir seus passos sozinhas. Para tanto, é cada vez mais comum que pessoas e empresas busquem este acompanhamento, seja para sanarem preocupações corretivas ou preventivas. Como o nome sugere, a preocupação corretiva ocorre quando a pessoa quer solucionar um problema e pretende realizar mudanças em sua vida profissional ou pessoal para alcançar seu objetivo. A preocupação preventiva é mais incomum, visto que acontece quando o indivíduo atingiu a sua meta e procura manter o seu status. É importante ressaltar que a pressão e as cobranças sobre este são maiores do que para as demais pessoas.
O coachee contrata um profissional para acompanhá-lo, o coach. O trabalho só ocorre da forma ideal se houver grande confiança entre ambas as partes e se o coachee realmente for receptível à mudanças e ao aprendizado. Ao coach, cabe encorajar e motivar o seu cliente, transmitir capacidades técnicas que melhorem as capacidades profissionais ou pessoais do aprendiz, traçar objetivos que levarão a pessoa a alcançar sua meta principal e auxiliar a expansão da sua visão, fazendo com que ela saia do seu ponto de conforto. Grande parte das pessoas receam sair deste ponto, mesmo quando insatisfeitas, uma vez que o conhecem. Desta forma, o coach é responsável por fazer seu cliente se arriscar e inovar.
O coachee passa a possuir todas as respostas, e é o grande responsável pelo seu processo de mudança. O processo de Coaching pode ser comparado ao Planejamento Estratégico de uma empresa, no qual estabelecem-se missão, visão e objetivos estratégicos, avalia-se a sua realidade e traça-se planos de ação. Na UFMG Consultoria Jr., este processo ocorre considerando a situação na qual cada membro pretende estar ao sair da empresa e quais as habilidades e competências que ele pretende desenvolver, para que, a partir disto, trabalhar junto a ele, de modo que ele possa progredir e se capacitar, visando seu ingresso no mercado de trabalho.

10 DICAS PARA SER UM VENCEDOR

10 DICAS PARA SER UM VENCEDOR

Escolha seus amigos, não ande com pessoas que não agregam a sua vida futura.
Estude, lembre-se que o século XXI, é o século da inteligência, vencerão somente os melhores.
Procure ouvir as experiências dos mais velhos, as vezes pode ser chato mais antes de descartar bons conselhos, pense neles.
Cuide de sua saúde, pratique esportes e não fume.
Encha seu tempo, não fique desocupado, faça alguma coisa, cursos rápidos além da escola é sempre uma boa opção.
Aprenda o inglês e espanhol, lembre-se que o inglês será o idioma universal. Mas da metade da população mundial estará falando inglês nos próximos anos. Espanhol é importante porque será á segunda língua mundial.
Aprenda computação, o mundo será cada dia mais eletrônico. Navegue na internet buscando informações úteis para o seu futuro.
Divirta-se, seja uma pessoa alegre, sorria!
Seja educado, aprenda a dizer “obrigado”, “por favor”, “com licença”, “desculpe”, etc. Pessoas educadas tem mais sucesso na vida e no trabalho.
Resista a tentação das drogas e maneiras fáceis e falsas de ser feliz. Lembre-se que a felicidade e o sucesso são construídos no dia-a-dia pôr nossas atitudes e comportamentos. Acredite em você! Lembre-se que você é a pessoa mais importante do mundo, VOCE MERECE O MELHOR, CUIDE-SE.

AGOSTINHO

Agostinho


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by Vania DaSilva





Introdução

Filósofo e Teólogo de Hipona, Norte da África. Polemista capaz, pregador de talento, administrador episcopal competente, teólogo notável, ele criou uma filosofia cristã da história que continua válida até hoje em sua essência.Vivendo num tempo em que a velha civilização clássica parecia sucumbir diante dos bárbaros, Agostinho permaneceu em dois mundos, o clássico e o novo medieval.

Nascido em 354, na casa de um oficial romano na cidade de Tagasta em Numidia, no norte da África, era filho de um pai pagão, Patrício, e de uma mãe crente, Mônica. Apesar de não serem ricos, era uma família respeitada. Sua mãe dedicou-se à sua formação e conversão à fé cristã.

Com muito sacrifício, seus pais lhe ofereceram o melhor estudo romano. Seus primeiros anos de estudo foram feitos na escola local, onde aprendeu latim à força de muitos açoites. Logo, foi enviado para a escola próximo a Madaura, e em 375 à Cartago, para estudar retórica.

Longe da família, Agostinho se apartou da fé ensinada por sua mãe, e entregou-se aos deleites do mundo e a imoralidade com seus amigos estudantes. Viveu ilegitimamente com uma concubina durante treze anos, a qual lhe concedeu um filho, Adeodato, em 372. O mesmo morreu cerca do ano 390.

Na busca pela verdade, ele aceitou o ensino herético maniqueísta, o qual ensinava um dualismo radical: o poder absoluto do mal -- o Deus do Antigo Testamento, e o poder absoluto do bem -- o Deus do Novo Testamento. Nesta cegueira ele permaneceu nove anos sendo ouvinte, porém, não estando satisfeito, voltou à filosofia e aos ensinos do Neo-platonismo. Ensinou retórica em sua cidade natal e em Cartago, até quando foi para Milão, Itália, em 384. Em Roma, foi apontado pelo senador Símaco como professor de retórica em Milão, e depois para a casa imperial. Como parte de seu trabalho, ele deveria fazer oratórias públicas honrando o imperador Valenciano II.

Sua Conversão

No ano 386, quando passava várias crises em sua vida, Agostinho estava meditando num jardim sobre a sua situação espiritual, e ouviu uma voz próxima à porta que dizia: “Tome e Leia”. Agostinho abriu sua Bíblia em Romanos 13.13,14 e a leitura trouxe-lhe a luz que sua alma não conseguiu encontrar nem no maniqueísmo nem no neo-platonismo. Com sua conversão à Cristo, ele despediu sua concubina e abandonou sua profissão no Império. Sua mãe, que muito orara por sua conversão, morreu logo depois do seu batismo, realizado por Ambrósio na Páscoa de 387. Uma vez batizado, regressou um ano depois para Cartago, Norte da África, onde foi ordenado sacerdote em 391. Em Tagasta, ele supervisionou e instruiu um grupo de irmãos batizados chamados de “Servos de Deus”. Cinco anos depois, foi consagrado bispo de Hipona por pedido daquela congregação, onde permaneceu até sua morte. Daí até sua morte em 430, empenhou-se na administração episcopal, estudando e escrevendo.

Suas Obras

Agostinho é apontado como o maior dos Pais da Igreja. Ele deixou mais de 100 livros, 500 sermões e 200 cartas. Suas obras mais importantes foram:

Confissões, obra autobiográfica de sua vida antes e depois de sua conversão;

Contra Acadêmicos, obra onde demonstra que o homem jamais pode alcançar a verdade completa através do estudo filosófico e que a certeza somente vem pela revelação na Bíblia;

De Doctrina Christiana, obra exegética mais importante que escreveu, onde figuram as suas idéias sobre a hermenêutica ou a ciência da interpretação. Nela desenvolve o grande princípio da analogia da fé;

De Trinitate, tratado teológico sobre a Trindade;

De Civitate Dei, obra apologética conhecida como Cidade de Deus. Com o saque de Roma por Alarico, rei dos bárbaros em agosto 28 de 410, os romanos creditaram este desastre ao fato de terem abandonado a velha religião clássica romana e adotado o cristianismo. Nesta obra, põe-se a responder esta acusação a pedido de seu amigo Marcelino.

Agostinho escreveu também muitas obras polêmicas para defender a fé dos falsos ensinos e das heresias dos maniqueus, dos donatistas e, principalmente, dos pelagianos. Também escreveu obras práticas e pastorais, além de muitas cartas, que tratam de problemas práticos que um administrador eclesiástico enfrenta no decorrer dos anos do seu ministério.

A formulação de uma interpretação cristã da história deve ser tida como uma das contribuições permanentes deixadas por este grande erudito cristão. Nem os historiadores gregos ou romanos foram capazes de compreender tão universalmente a história do homem. Agostinho exalta o poder espiritual sobre o temporal ao afirmar a soberania de Deus sobre a criação. Esta e outras inspiradoras obras mantiveram viva a Igreja através do negro meio-milênio anterior ao ano 1000.

Agostinho é visto pelos protestantes como um precursor das idéias da Reforma com sua ênfase sobre a salvação do pecado original e atual através da graça de Deus, que é adquirida unicamente pela fé. Sua insistência na consideração dos sentido inteiro da Bíblia na interpretação de uma parte da Bíblia (Hermenêutica), é um princípio de valor duradouro para a Igreja.

Seus últimos meses

Durante os últimos meses de vida, os vândulos tomaram a cidade fortificada de Hipona por mar e terra. Eles haviam destruído as cidades do Império Romano no Norte da África e as evidências do Cristianismo. A cidade estava cheia de pobres e refugiados, e a congregação de Agostinho não era uma excessão. No final de sua vida, ele foi submetido a uma enfermidade fatal, e com 75 anos ele pediu que ficasse só, a fim de se preparar para encontrar com o seu Deus. Um ano depois da morte de Agostinho em 430, os bárbaros queimaram toda a cidade, mas felizmente, a biblioteca de Agostinho foi salva, e seus escritos se perpetuam em nosso meio até a nossa era.





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Updated: on March 17th, 1998.


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POLICARPO

Policarpo


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by Vania DaSilva



Introdução

Nascido em uma família cristã por volta dos anos 70, na Ásia Menor (hoje Turquia), Policarpo dizia ser discípulo do Apóstolo João. Em sua juventude costumava se sentar aos pés do Apóstolo do amor. Também teve a oportunidade de conhecer Irineu, o mais importante erudito cristão do final do segundo século. Inácio de Antioquia, em seu trajeto para o martírio romano em 116, escreveu cartas para Policarpo e para a Igreja de Esmirna.

Nos dias do Papa Aniceto, Policarpo visitou Roma, a fim de representar as igrejas da Ásia Menor que observavam a Páscoa no dia 14 do mês de Nisan. Apesar de não chegar a um acordo com o papa sobre este assunto, ambos mantiveram uma amizade. Ainda estando em Roma, Policarpo conheceu alguns hereges da seita dos Valencianos, e encontrou-se com Márcio, o qual Policarpo denominava de “primogênito de Satanás”.



A Carta de Policarpo

Apesar de escrever várias cartas, a única preservada até a data, foi a endereçada aos Filipenses no ano 110. Nesta carta, Policarpo enfatiza a fé em Cristo, e o desenvolvimento da mesma através do trabalho para Cristo na vida diária. Também faz alusão à carta do Apóstolo Paulo aos Filipenses e usa citações diretas e indiretas do Velho e Novo Testamento, atestando-os como canônicos. Na mesma carta, ele repete muitas informações recebidas dos apóstolos, especialmente de João. Por isto, ele é uma testemunha valiosa da vida e da obra da Igreja primitiva no segundo século.

Policarpo exorta os Filipenses a uma vida virtuosa, às boas obras e à firmeza, mesmo ao preço de morte, se necessária, uma vez que tinham sido salvos pela fé em Cristo. As 60 citações do Novo Testamento, das quais 34 são dos escritos de Paulo, evidenciam seu profundo conhecimento da Epístola do Apóstolo aos Filipenses e outras do mesmo Testamento. Ao contrário de Inácio, Policarpo não estava interessado em administração eclesiástica, mas antes em fortalecer a vida diária prática dos cristãos.



O Martírio de Policarpo

O martírio de Policarpo é descrito um ano depois de sua morte, em uma carta enviada pela Igreja de Esmirna à Igreja de Filomélio. Este registro é o mais antigo martirológio cristão existente. Diz a história que o procônsul romano, Antonino Pius, e as autoridades civis tentaram persuadí-lo a abandonar sua fé em sua avançada idade, a fim de alcançar sua liberdade. Ele entretanto, respondeu com autoridade: “Eu tenho servido Cristo por 86 anos e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Rei que me salvou? Eu sou um crente”!

No ano 156, em Esmirna, Policarpo é colocado na fogueira. Milagrosamente as chamas não o queimaram. Seus inimigos, então, o apunhalaram até a morte e depois queimaram o seu corpo numa estaca. Depois de tudo terminado, seus discípulos tomaram o restante de seus ossos e o colocaram em uma sepultura apropriada. Segundo a história, os judeus estavam tão ávidos pela morte de Policarpo quanto os pagãos, por causa de sua defesa contra as heresias.





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IRINEU

Irineu


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by Vania DaSilva





Introdução

Bispo de Lyon e Polemista Anti-Gnóstico - Diferentemente dos Apologistas do segundo século que procuraram fazer uma explanação e uma justificação racional do Cristianismo para as autoridades, os Polemistas empenharam-se por responder ao desafio dos falsos ensinos dos heréticos, condenando veemente esses ensinos e seus mestres. Apesar da maioria dos Apologistas viverem no Oriente, os grandes Polemistas vieram do Ocidente, sendo Irineu um dos primeiros.

Enquanto os do Oriente usavam uma teologia especulativa dando mais atenção aos problemas metafísicos, os do Ocidente preocupavam-se mais com os desvios administrativos da Igreja, empenhando-se em formular uma resposta para os problemas desta esfera.

Os apologistas convertidos do paganismo, preocupavam-se com a ameaça à segurança da Igreja, especialmente com a perseguição. Os polemistas que tinham uma formação cultural cristã, preocupavam-se com a heresia e suas ameaças no seio da Igreja.



Seu Crescimento e Influência

Nascido em Esmirna, na Ásia Menor (Turquia), no ano 130, em uma família cristã, Irineu era grego e foi influenciado pela pregação de Policarpo, bispo de Esmirna. Anos depois, Irineu mudou-se para Gália (atual sul da França), para a cidade de Lyon, onde foi um presbítero em substituição do bispo que havia sido martirizado em 177.

Irineu também recebeu influência de Justino. Ele foi uma ponte entre a teologia grega e a latina, a qual iniciou com um de seus conteporâneos, Tertuliano. Enquanto Justino era primariamente um apologista, Irineu contribuiu na refutação contra heresias e exposição do Cristianismo Apostólico. Sua obra maior se desenvolveu no campo da literatura polêmica contra o gnosticismo.



Os Ensinos Heréticos do Gnosticismo

O gnosticismo, a maior das ameaças filosóficas, chegou ao máximo de sua influência ao redor do ano 150. Suas raízes estão fincadas nos tempos do Novo Testamento. Paulo parece ter enfrentado uma forma incipiente de gnosticismo em sua carta aos Colossenses. A tradição cristã associou a origem do gnosticismo com Simão, o mago, a quem Pedro teve que repreender duramente (At 8.9-24).

Irineu tornou-se o mais expoente escritor e defensor das Escrituras contra as Heresias Gnósticas na sua era. A palavra gnosticismo é um termo moderno que cobre uma variedade de seitas do segundo século que propagavam alguns erros em comum. O Gnosticismo era radicalmente diferente e contrário ao Cristianismo Ortodóxo. Cada grupo tinha seus próprios escritos. Alguns desses ensinamentos falsos eram:

Crença em um Deus supremo o qual era totalmente remoto deste mundo.

Crença que o Deus supremo não tinha parte na criação, mas que este trabalho imperfeito foi realizado por uma deidade inferior à ele, identificando como o Deus do Velho Testamento.

Crença que a matéria era má, por isso o Deus supremo sendo espiritual e bom, não poderia criá-la.

Crença que entre o reino das trevas e o Deus supremo, existe uma hierarquia de seres divinos.Crença que o nosso corpo, sendo físico, é parte deste mundo, ele é mal; nossa alma é uma faísca divina que está presa ao corpo, ela é divina.

Crença que a salvação é o escape da alma deste corpo para o reino celestial.

Crença que para alcançar o Deus supremo é necessário que a alma ultrapasse o reino acima de nós, o qual é controlado pelas estrelas e pelos planetas.

Crença que a salvação vinha pelo conhecimento; gnosis (conhecimento).




A Grande Defesa do Teólogo Irineu


Em sua primeira obra, Adversus Haereses (Contra Heresias) escrita entre os anos 182 e 188, em Lyon, ele descreve a teologia da fé cristã em refutação aos ensinos heréticos gnósticos de Valentino e Marcion através das Escrituras. De muitos argumentos feitos por Irineu, três importantes podem ser ressaltadas:

A diferença do sistema gnóstico. Ele descreve a natureza burlesca de muitas de suas crenças.

Os ensinamentos que os gnósticos diziam ter recebido secretamente dos apóstolos, Irineu os desafiava argumentando que se os apóstolos tivessem um ensinamento especial a declarar, eles o teriam confiado às suas próprias igrejas, as quais fundaram. Ele mostrava como as igrejas estabelecidas pelos apóstolos, e seus dirigentes, os quais eram apontados pelos mesmos e seus sucessores, cresciam em todo o império, e permaneciam até a data, ensinando a mesma doutrina.

Defesa do Novo Testamento como canônico, em vista que o gnosticismo não cria nele, e possuía outras escrituras. No tempo de Irineu, o Novo Testamento era aceito cerca de como temos agora: os Evangelhos, Atos, Cartas de Paulo e outras epístolas. A carta aos Hebreus, Apocalipse e algumas epístolas compuseram o Novo Testamento alguns anos na frente.

A sua obra é composta de cinco volumes é são assim caracterizadas:

Livro I: Esboço histórico da seita gnóstica, apresentada em conjunto com uma declaração da fé cristã. Este volume é a melhor fonte de informação sobre os ensinos dos gnósticos. Era uma polêmica filosófica contra Valentino, o líder da corrente romana do gnosticismo.

Livro II: Crítica filosófica sobre o Gnosticismo. Nele, Irineu insiste na unidade de Deus em oposição a idéia herética da existência de um demiurgo distinto de Deus.

Livro III: Crítica bíblica sobre o Gnosticismo. Ele mostra como o Gnosticismo é rejeitado pela Bíblia e pela tradição mais significativa. Neste livro, Irineu dá ênfase à unidade da Igreja através da sucessão apostólica de líderes desde Cristo e de uma regra de fé.

Livro IV: Respostas ao Gnosticismo através das palavras de Cristo. Neste, Marcion, outro líder gnóstico, é condenado pela citação das palavras de Cristo que se opõem às suas propostas.

Livro V: Vindicação da ressurreição contra os argumentos gnósticos, os quais, segundo as idéias deles, reunia o corpo material mau com o espírito.



A Contribuição de Irineu à Igreja


Foi necessário a habilidade intelectual, a força espiritual deste polemista e o desenvolvimento de uma regra de fé e um cânon da Bíblia pela Igreja para superar a ameaça desse movimento ao Cristianismo. Irineu através da sua defesa do Evangelho, foi o primeiro a declarar os quatro Evangelhos como canônicos, ensinar acerca do reino milenial de Cristo na terra, defender o episcopado (pastorado) e as tradições teológicas da verdadeira Igreja Ortodóxa. Ele também é chamado de “Pai dos Dógmas da Igreja”, por formular os princípios da teologia cristã e exposição do credo da Igreja.

Não só Irineu, mas Polemistas como Tertuliano e Hipólito engajaram-se na controvérsia literária para refutar idéias gnósticas. Estes ensinos heréticos reapareceram, parcialmente, em doutrinas dos Paulicianos do século VII, dos Bogomilos dos séculos XI e XII, e dos Albingenses posteriores, no sul da França.

Irineu em comparação com outros pais da igreja grega que lhe prescederam, era mais bíblico que filosófico. Ele foi o primeiro a escrever em sentido teológico para a Igreja. Segundo a história, ele foi martirizado em Lyon por volta do ano 200.





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